28 fevereiro, 2013

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Gosto das pessoas que se ralam, das que ficam fiéis e das que correm quando andar já não chega. Gosto das pessoas que sabem estar separadas, que sabem devorar as saudades, essas malvadas que só lembram o quanto o carinho é grande, um carinho que chega à medula óssea. Gosto das pessoas que se guardam para sempre, porque o para sempre existe, só é preciso saber em que esquina é que ele se oferece.