07 novembro, 2010

Corrida

Não existem programas definidos para combater o desfiladeiro de canções surdas, cansadas de letras solitárias, enfadadas de tombos e retombos. Não há estrelas que vedem as guilhotinas untadas de manteiga derretida, pensando quem nunca viu tal coisa. Lançam-se as asas ao mar, pega-se fogo aos sonhos. Que se levante o último dos desejos para que se possa dar o final da corrida. Hoje podia ter sido o momento do começo, se o começo não fosse apenas um mero falso continuar.