11 setembro, 2012

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Chega a ser a expressão de um gene ou até mesmo uma doença, como se a amargura fosse infinita e como se não houvesse antídoto para o veneno que deliberadamente tomamos. Não voltamos a fazer parte da esfera que nos dá sonhos, outras vezes pesadelos, e partimos para outra terra, outra que nos dê segurança, para além de abrigo. É claro que seria mais agradável ficar, ser mais consistente, dentro da credibilidade possível, mas, infelizmente ou felizmente, nada é linear. Nem nós, nem o mundo. E deixar o corpo morto, ao ponto de permitir que a mente morra também, será sempre mais fácil do que sair durante uma tempestade para, inutilmente, a fazer parar.