05 fevereiro, 2012

Entre aspas (67)


Tenho tantas saudades tuas. Até dos teus defeitos, que me levavam a arrancar cabelos e a responder-te mal. E de fazer as pazes contigo depois de todas as imbirrações saudáveis, depois das menos saudáveis também. E da forma como me confortavas só ao dizeres algo parvo com intenção séria. Mas do que mais sinto falta é de poder chorar no teu ombro e de poder abraçar sempre que precisavas de atenção. Há coisas que não se substituem, nem a melhor pessoa do mundo pode substituir alguém que foi durante anos a nossa irmã gémea. Volta.