30 setembro, 2011

Madrinha

De entre tantos factos que poderiam ser melhores e tantos sacrifícios que poderiam ser evitados, não há maior felicidade do que pertencer a uma família que não tem fim, colocar a capa negra e sentir as boas dores que só aqueles sapatos poderão fazer. Não há nada como gritar e cantar com a família e pela família, pela casa que nos está a formar, pelas pessoas que nos levaram até hoje. Nada se compara com o momento em que se sente que valeu a pena todo o esforço necessário para subir de patamares e ver que todos os rituais são algo com todo o sentido e que nunca se irá esquecer. Ninguém sabe o que é a praxe se não a viver e a querer tanto como o diploma no final do curso. E eu tenho a certeza que irei ouvir sempre, nos confins das minhas memórias, os meus superiores a gritar uma granada. Depois de tanto esperar, o título de Madrinha Eseliana posso finalmente usar, e com um muy nobre orgulho!