03 maio, 2011

Problemas físicopsiquicos

Enquanto os meus olhos ardem ao ler textos de letras que já se confundem numa sopa, o meu cérebro pede que se apague a luminosidade. Para agradar ainda mais o filme, existe o ressoar de mudanças que sobe pelas escadas, desce pelo elevador e ainda entra pela janela. É que no meio da confusão que está a minha inteligência pouca e a minha memória fugida, eu não sei, porque nada saberei até que a realidade fale finalmente a verdade. E até lá esperarei, com ácido nos olhos, escassez de correntes nas sinapses e articulações da mão direita enregeladas, nunca tirando da consciência aquilo que me dá e tira horas de sono. Se me perguntarem o que, de facto, é, eu terei de responder que, de facto, não sei ao certo.