11 novembro, 2010

Vivacidade

Continuadamente, as calçadas da cidade se encheram de folhas secas e consumidas pelo ar poluído de que foram feitas. Estavam como mortas, tal como mortas estavam as folhas de jornal que enchiam a entrada da maioria dos prédios. E eram nas portarias, as antigas e as que já ninguém habitava nem queria saber, onde se podia observar,  de perto e em concreto, a vivacidade que a cidade outrora viva já não tinha. Esperava-se que o primeiro louco saísse de casa e gritasse que o mundo precisa de continuar a mover-se.